omeçava a quebrar o concreto. Eu vi que erm um tipo de tampa e embaixo, aquela pessoa me dizia, tinha pessoas enterradas. Daí eu perguntava: que lugar é esse? -"Memória" , foi a resposta. E do que eu preciso lembrar? -"Fogueira, 890, história" - Eu fiquei pensando por um tempo e quando percebi estava em outra cena: era uma casa muito antiga, o chão de terra, portas de madeira em folha dupla, que se fechava com aqueles troncos atravessados... a madeira da porta tinha uns furos por onde entrava uns raios de sol. De repente alguém chutava aquela porta e o tronco que a trancava quebrava ao meio e entrava alguém muito forte, autoritário e eu me sentia aterrorizada. Daí essa pessoa gritava: "Olíviaaaaa!!" - e eu continuava perguntando pro ser do início do sonho, que agora estava invisível: Quem é Olívia, por que eu tô vendo essa cena? - "Não é culpada"- foi o que a voz do ser respondia. Daí eu pensava, durante o sonho mesmo na verdade eu não sei se estava acordada ou dormindo), que deveria saber quem foi essa mulher e que teria que dizer a ela que ela não era culpada... entendi que aquela invasão no celeiro era a cena da prisão dela e que o medo que eu sentia era o medo dela...a fogueira era a morte dela...e o jardim todo florido era onde ela estava enterrada...a memória dela, onde sua história repousava. Daí eu sentia um tipo de apaziguamento... como se tudo fosse ficar bem agora que eu sabia de tudo isso e podia dizer a ela
09/08/12
Nenhum comentário:
Postar um comentário