quinta-feira, 9 de agosto de 2012

RECORRENTES

Quero começar esse registro de sonhos pelos recorrentes.
Tenho três.
O primeiro e que já há muito tempo não tenho é um em que estou indo procurar um amigo de infância em sua casa. Eu sempre chego a esquina da casa, a frente ou mesmo entro na casa, falo com os familiares dele, mas raramente o encontro. Talvez isso tenha acontecido uma ou duas vezes em cerca de 15 anos de recorrência desse sonho.
Atualmente deve estar completando uns 4 ou 5 anos que não tenho mais o sonho com meu amigo.

O segundo recorrente, e mais profundo, é o da água. Eu geralmente estou viajando ou morando perto da água, seja do mar, lago, o último que tive, essa semana, foi um rio e um alagamento em volta do leito desse rio.
Raramente eu consigo chegar até a água, por mais que eu queira. Geralmente tenho um desejo profundo, no sonho, de ir até lá. Muitas vezes posso ver a água de longe, do alto de alguma serra ou prédio. Às vezes eu chego até a beirada, mas a água está suja. Já teve vezes em que barricadas foram construídas em volta pra impedir o acesso. As poucas vezes que consegui entrar na água foram bem pontuais: numa delas, eu iria morar numa casa flutuante num mar raso e transparente, que lembrava o Caribe. A outra foi agora, essa semana com o rio. Eu tinha que atravessá-lo para chegar na casa de uma senhora que parecia oriental ou uma dessas índias da América Central. Ela era muito gentil e me oferecia pouso e comida em sua casa. Eu ia até lá com ela, atravessando o alagamento por cima de esteiras de palha trançadas, bem coloridas e artesanais.

Esses dois primeiros sonhos parecem estar relacionados por alguns elementos como a busca intensa, o desejo profundo de encontrar ou alcançar, tanto o amigo, quanto a água... a impossibilidade de contato apesar da proximidade, o contato raríssimo...
Curioso é eu não ter feito essa analogia até começar a escrever aqui.

O terceiro é um que tenho desde a infância, no qual eu tenho que matar um homem. Eu sempre o mato e depois tenho que enterrar o corpo. Minha preocupação é sempre em não ser vista com o corpo. Não me incomodo ou me sinto culpada ou criminosa por ter matado o homem. Meu conflito é com o fato de ser pega ou ser vista... com o julgamento dos outros e não com minha consciÊncia. (essa semana eu tive esse sonho novamente, foi bem rápido e pouco nítido, apenas as sensações bem conhecidas ficaram no dia seguinte)

De qualquer forma pretendo voltar a registrar se, ou quando, qualquer um dos sonhos se repetir.

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